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Poesias em homenagem a cidade de Santarém

 NO CANTO DA MATA NO SOPRO DO VENTO
Autor: Renato Sussuarana

No canto da mata
No sopro do vento
Nas ondas do rio
No meu pensamento
Na vida cabocla
De um povo altaneiro
O amor tão profundo
De um bom brasileiro.
O cantar de tua gente
Em cantigas de amor
Que canta tão bem
Tuas morenas cheirosas 
Do cheiro da flor.
O cantar de saudade
Que canta também:
O teu curro velho
Que outrora existiu
O teu castelo!
Que o tempo ruiu.
As tuas pretinhas
Que aos poucos sumiu
Os teus boi-bumbás
Que não vi nunca mais.
Teus cordões de pássaros
Sumiram também. 
Deixando pra nós 
Eternas saudades
De tuas coisas Santarém!!!
As fogueiras nas ruas
O asfalto engoliu.
As brincadeiras de crianças
Que eram minhas
Eram tuas
O tempo levou
As barraquinhas de palhas
Nos teus arraias
Cadê? 
Sumiram também
Nunca mais!!!
Teus prédios antigos
Tombados? 
Sim!!! Tombados pro chão! 
E os que ainda existem?
Sem conservação!!!
Os pontinhos da missa
Lá na matriz
Animava a criançada.
E quanto mais pontinhos
Mais presente ganhava.
A banda no coreto
O vesperal no Olímpia
O passeio na praça
Os Benjaminzeiros
Ficaram sem graça
Sem as suas sombras 
Ah! Os docinhos da dona Rosa!
O Pequenino na praça 
Que sem arruaça
Divertia a gente. 
Como era diferente!
E de repente tudo mudou
Quase acabou
Só não acabou a saudade
Das tuas coisas boas
Minha querida Cidade! 
As tuas catraias
Serestas no rio
Pertinho da praia
O rebuçado da Boa Morte
O refresco do Bráulio
O sorvete do Yayá
De cupuaçú e taperebá
O pastel da Feliciana
De camarão ou de carne
Vendido toda semana
O açaí do Abdôm
Amassado com a mão
Tão gostoso, tão bom
O Mingau da Tapuia
Vendido na cuia
O pão doce do Diquinho
Lá da padaria vitória
Com a garapa do Hilário
Fazem parte da história.
O tempo passou
Tudo acabou!
Só não acabou a saudade
De tuas coisas minha cidade. 
O rala rala do seu Lino
De araçá, peroba e tamarino
A linguiça do Oláia
Canoa à vela na praia
A igrejinha de São Sebastião
O altar da matriz
Também tombados!
Pro chão!!!
As tuas praias
De areia branquinha
Maria José, Vera Paz
São Marcos na prainha
Perderam suas belezas
Ficando só Saudade
Só tristezas!!!

 

 

EXALTAÇÃO! 



Autor: Renato Sussuarana



 

Minha cidade! Tu és tão bonita!


Eu não me canso de te amar 

Tua natureza bela e infinita


Me faz cantor, pra te exaltar!



 

Tua gente humilde e 
hospitaleira


É a nobreza de um ser feliz


Teu rio azul! Riqueza brasileira


Cheio de vida! Teu esplendor me diz



 

Teu sol ardente! Brilha lá nos céus 

Aquecendo a terra que produz riqueza


Tua mata verde! Obra prima de Deus!


Que enche de vida a bela natureza



 

Tuas caboclas! Lindas  morenas!


De beleza pura e singular


Belas cunhãs!  Belas pequenas! 


Inspiradoras do verbo amar.



 

Teu luar prateado é a inspiração


Do teu poeta que se faz cantor


Que canta com a voz do coração


Esta singela canção de amor.



Minha cidade......



© 2015 por Monalisa Galvão Aguiar

História
Conservação
Geologia

Rua Vera Paz, s/n – Salé

UFOPA - Campus Tapajós 

Santarém, PA 68035-110

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